sábado, 22 de agosto de 2009

.cor de nuvem.

Começo aqui minha jornada, querendo te contar um pouco mais sobre as cores e as nuvens. Cores misturadas, viram brancas, brancas nuvens que passam no céu azul. E eu fecho minha janela, janela da alma, janela para o mundo, janelas fechadas, como os mortos olhos que tenho.

Desde que caiu a aura branca e pura, os sentimentos transtornaram-se com os tufões de vento que teimam em levar nuvens cinzentas, ou as trazem. Na verdade, levam as brancas, as puras e ficam as pesadas. Assim me sinto. Uma grande nuvem cinza, pesada de chuva sem choro. Já não choro como gostaria, como deveria. E fica o peito apertado e o passarinho que não voa. Você o trancafiou. De peito aberto, ele se fechou.

Agora o cinza, a escuridão. Fecharam as janelas, talvez tenha sido a Fantasia, Miss Fantasia, minha Fantasia, talvez tenha sido apenas eu. As distorções decorrentes da cabeça de alguém que foi deixada para trás são difíceis de transcrever em palavras para os outros lerem. E quem sabe, você não possa me ajudar, como ajudou a pesar a alma que foi branca.

Cada vez mais angustiada, a chuva que não vem, o choro que não sai, a alma que não clareia, carece. Carecer, precisar,

Amor.


Um comentário: